até logo, meu padrinho!

por conta de um trabalho que executei numa corretora de seguros, durante uns três meses, antes de ir para o saco, eu reencontrei o cara que há uns 32 anos havia mergulhado minha cabeça na pia batismal de uma igreja. não, não era o padre. era o meu padrinho.
não o via há muito tempo. obviamente, nessa ocasião, ao nos reencontarmos ele não me reconheceu. tive que refrescar sua memória. depois disso,
como ele era rockeirão, não demorou muito para percebermos uma afinidade. tanto que quando o sepultura tocou pela última vez no canecão, há uns dois anos, lá estávamos nós curtindo a barulheira. mó barato.
fora essa afinidade musical, era impossível não gostar dele. você pode não gostar de um pingüim, ou de um golfinho, ou de um urso panda??? não!!! então, era a mesma coisa com o luis carlos, meu padrinho. não tinha como não gostar dele.
infelizmente, todos nós temos uma missão nesse planeta e assim que essa missão finda, somos transferidos para outro plano, para continuar um longo aprendizado, que nunca vai terminar. e assim foi com o luis. ele não está mais aqui. um acidente com moto o levou.
ficam para sempre na memória dos seus fãs, os momentos em que ficou evidente a doçura e o companheirismo e a disposição de ferro dele.
até logo, meu padrinho.