esse é o fim do mundo, como conhecemos e eu não me sinto bem!!
na última edição da revista trip, essa em que há uma entrevista com o "não-hipócrita" athayde patrese, também há uma reportagem sobre o agora inevitável fim do mundo.
é um negócio de assustar qualquer pessoa que não ande pela rua do ouvidor, centro do rio, ao meio-dia.
ao mencionar que daqui a algumas décadas o mundo a ser herdado por nossos
filhos será algo parecido com o planeta marte do vingador do futuro, aquele
filme com o governador da califórnia, faz florescer um tremendo sentimento
de culpa. culpa por algo que já está acontecendo, a destruição gradual desse
planeta - com a nossa conivência, e por algo que ainda não aconteceu: jogar
justo nesse habitat seus próprios filhos, os que já nasceram, os que estão vindo e os desejados.
o elenco de tragédias é responsa: aumento do calor, falta de água potável,
engarrafamentos, bilhões de pessoas em favelas, enfim, o bicho pegando
geral. bem, muito disso não é novidade. mas tudo exacerbado. e olha que nosso habitat e a comida não vão se multiplicar na mesma proporção!
talvez a preocupação em colocar herdeiros num mundo tão hostil não seja
exclusiva dos nossos tempos. imagine se uma escrava judia no egito dos
faraós não pensava nisso. ou um gladiador na roma antiga. um europeu em
plena segunda guerra. ou um negro do mississipi fugindo da kkk, na década de
60. um adolescente roqueiro no brasil da década de 90, em plena ascensão da
lambada! e aí???
já vi uma vez o herbert vianna, que tem três filhos, declarando que o fato
de tê-los significa esperança no mundo. um contraponto otimista ao tom da
matéria da trip. e ele com certeza não está só. minha irmã, por exemplo,
caso raro na fauna ao alcance dos meus olhos, é mãe do pepê, de cinco anos,
e espera miguel para maio desse ano. após o parto não haverá cirurgia de
laqueadura. ela quer mais um. ou mais uma. esperança em dias melhores nesse
caso é automática. ou então, um simples exemplo da famosa brincadeira da
batata quente.
bernardo e manuela, meus rebentos, um dia estarão aí, guerreiros suburbanos.
tomara que gostem de reggae.
é um negócio de assustar qualquer pessoa que não ande pela rua do ouvidor, centro do rio, ao meio-dia.
ao mencionar que daqui a algumas décadas o mundo a ser herdado por nossos
filhos será algo parecido com o planeta marte do vingador do futuro, aquele
filme com o governador da califórnia, faz florescer um tremendo sentimento
de culpa. culpa por algo que já está acontecendo, a destruição gradual desse
planeta - com a nossa conivência, e por algo que ainda não aconteceu: jogar
justo nesse habitat seus próprios filhos, os que já nasceram, os que estão vindo e os desejados.
o elenco de tragédias é responsa: aumento do calor, falta de água potável,
engarrafamentos, bilhões de pessoas em favelas, enfim, o bicho pegando
geral. bem, muito disso não é novidade. mas tudo exacerbado. e olha que nosso habitat e a comida não vão se multiplicar na mesma proporção!
talvez a preocupação em colocar herdeiros num mundo tão hostil não seja
exclusiva dos nossos tempos. imagine se uma escrava judia no egito dos
faraós não pensava nisso. ou um gladiador na roma antiga. um europeu em
plena segunda guerra. ou um negro do mississipi fugindo da kkk, na década de
60. um adolescente roqueiro no brasil da década de 90, em plena ascensão da
lambada! e aí???
já vi uma vez o herbert vianna, que tem três filhos, declarando que o fato
de tê-los significa esperança no mundo. um contraponto otimista ao tom da
matéria da trip. e ele com certeza não está só. minha irmã, por exemplo,
caso raro na fauna ao alcance dos meus olhos, é mãe do pepê, de cinco anos,
e espera miguel para maio desse ano. após o parto não haverá cirurgia de
laqueadura. ela quer mais um. ou mais uma. esperança em dias melhores nesse
caso é automática. ou então, um simples exemplo da famosa brincadeira da
batata quente.
bernardo e manuela, meus rebentos, um dia estarão aí, guerreiros suburbanos.
tomara que gostem de reggae.
1 Comentários:
Atualiza aí, seu Marco!
Dou notícias sobre a matéria em breve (espero). Beijo!
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